segunda-feira, 13 de abril de 2009

Importante? Tanto quanto.

Decidi hoje falar de coisas importantes

Mudanças no cotidiano

Climáticas


Econômicas


... tectônicas.


Não quero pois ser surpreendida por uma crise na bolsa

Ou por qualquer catástrofe natural.



O que eu entendo por natural?

Naturalmente, tudo o que ocorre sem que eu possa impedir.




No mais, posso interferir em qualquer acontecimento pagão de minha época.



"Vou hoje conversar com quem quer que esteja ao meu alcance

E então saciar à minha sede por conhecimento."




... hahahahaha.



Detesto pensadores incansáveis!

Vermes medíocres,


Parasitas de tudo o que existe...


Esnobes e desprezíveis no pior sentido da palavra.




Acredito que está a um par de palmos do nariz de quem procura

Absolutamente, todas as respostas de que necessita.




Eu prefiro é enxer o mundo com as minhas lorotas!

Meus versos simplórios demais.


Do que filosofar... psicografar dos vivos o que eles não sabem


Ou pior, o que não têm certeza.




Pondo a limpo o que disse...

Aliás... O que disse? Que disse mesmo?


Quem disse?


Eu? Eu não disse nada.




Calada estou.

Perplexa eu diria, isso se deveras quisesse algo dizer


Que antes já não disse.


Se é que não disse... o que mais eu diria?




Esqueça.



Esquecer é o melhor exercício

Ofício


Ócio


Sacrifício


... do ser humano preguiçoso.




O que é que dizíamos mesmo?



Amanhã ninguém mais se lembrará.

Então cortemos pela raiz nossas ânsias


E quem sabe uma árvore a mais!




Sombra é para os fracos...

Sombras de dúvidas hein...


Entendeu?


Claro que não.




Pensadores ocos.

Mata-los-ei a socos ao entardecer


Agora preciso dormir um pouco


E esquecer de esquecer


Do mundo insano


Pensador abrupto, mundano.


Esquecido de crescer...




Do quiosque ouço os bramidos de Platão.

Pobre alma... Pobre alma.

Um comentário:

  1. Outra das poesias "viajantes" que a dona aí faz.
    Essa é grande, mas tentando tirar uma síntese...

    Você é e faz, aquilo que procura ser ou fazer.

    Que coisa mais Esfinge. [?]

    Além da revolta sempre presente que adoramos. D: Meu almoço esfriou por sinal.

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