sábado, 1 de maio de 2010

real-idade

Tô tentando te dizer o que eu tô sentindo... fica quieto.

Desde que eu novamente me tornei o que eu sou agora (fria, insegura e banal)
Você tem me tratado de um jeito diferente. Uma maneira inerte de dizer:

-Meu, não tô nem aí.

Mas, porque se poupar do esforço de dizer em idioma pátrio que quer sua liberdade de volta?
Diz logo e sai da minha frente, eu tava mesmo precisando ficar sozinha de novo.

Há tempos tô pra acertar alguns assuntos pendentes com a minha alma.
Tá, agora eu chamo de alma...
Um tempo atrás eram só os fantasmas da minha mente...

Aí a galera começou a achar que eu tava surtando de novo e eu resolvi parar.

Eu sempre paro de chamar as coisas com os nomes que eu dei a elas.
Muitas vezes elas simplesmente não me parecem mais com aqueles nomes.
E eu tenho que me adaptar com a nova realidade das coisas...

Tá aí uma palavra que eu odeio: REALIDADE.
É pesada demais... E a minha não tem nada a ver com a sua
Aí a gente briga e acha que tá certo, mas só está na sua "realidade".

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