quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Da idade da alma

Há quanto vivo?
Desde sempre, suponho.
Sempre pra mim começa quando me lembro.
Nunca me esquecendo que quando eu me esquecer
Começará então, em nova data.

Nova data é cada dia.
Tenho os compromissos que cumpro
E outros mais.

Tenho todo o tempo
Mas não o possuo, de fato.
De que me servem os anos antes do meu sempre?
Para fazer a história!
Digamos que sim,
Acreditando de todo o meu ser
Que todo passado influi diretamente em qualquer coisa hoje,
Sarcástica e banalmente falando.

Seríamos hoje quem somos não fosse a opressão do tempo dos nossos pais?
Seríamos hoje essas criaturas sem eira nem beira?
Sem moral verdadeira, sem medo, sem sonho?

Subjulgamos a todo tempo o que nos é estranho.
Palavra que pessoalmente adoro, pois exprime o tudo como um todo
Excluindo-se totalmente, como numa nova hierarquia de inversos valores.

O que vale mais é o normal.
O simples.
O já muito utilizado
Estilizado
E estragado, muitas vezes.

O pensamento, a marca, o lugar.

Nunca mais serei a mesma depois de ontem
Procuro agora essa tal Felicidade
E ignoro totalmente os bramidos de Platão.
Vou viver e ser e talvez entender
Que a vida é apenas isso
Mas pode um dia tornar-se muito mais.


Adni... after 99,9

Um comentário:

  1. Os bramidos estão partindo, estão tentadu fazer você feliz. Pois pelo que leio, a sua felicidade se encontra longe de onde parecia. Longe daqueles que um dia pareciam o que mais te importava. A felicidade está onde o norte aponta! Olhe para cima e você verá um sorriso que nunca mais poderá esquecer, um sorriso que um dia te trousse de volta. Este sorriso estará a observar seu passos de longe, com cautela mais com os mesmos olhos que te apontavam com amor e carinho. Procure a felicidade no que te faz bem de dentro pra fora, que incendeia sua alma e faça seu olhos brilharem como um dia este sorriso tentou fazer!

    ResponderExcluir