segunda-feira, 19 de março de 2012

Sempre achei legal sair pra ver aquelas luzes...
Que piscam e fazem a gente sentir a música pulsar dentro do estômago.
Sempre achei o máximo não ter hora pra chegar,
Não ter que regular na bebida, não ter medo da ressaca, não pensar no amanhã.
Sempre achei que não precisasse me esforçar pra ser uma pessoa legal,
Que as pessoas iam sempre estar lá quando eu precisasse e que estariam mesmo, de fato.
Sempre achei que jamais fosse precisar de um ombro,
De um conselho...
De companhia.

E então, eu vi o dia em que a Noite não ficou comigo.

E a escuridão, só me trouxe a vaga lembrança do seu abraço.

De repente, eu senti uma saudade tão grande, que já nem cabia em mim...
E o meu peito ficou pequeno pra tanta dor que há tanto suportava.
O céu estava cinza, e lá estava eu
Como por instinto, te procurando em toda parte.

Sim, eu continuo achando o máximo sentir a música pulsar dentro de mim,
E ver as luzes que não sabem de onde vêm, e não sabem pra onde vão...
Mas agora, eu tenho a certeza que depois de tudo, eu terei o seu abraço por abrigo,
E quando as noites estiverem mais frias, você estará lá...

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